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08 de February, 2022 / 15h01 Por Redação

Resíduos industriais

Responsabilidade ambiental

Resíduos industriais

As atividades da indústria são essenciais ao desenvolvimento social. Geram milhões de postos de trabalho, desenvolvem produtos vitais para a humanidade, como medicamentos, membros artificiais, além de diversos aparatos tecnológicos que facilitam nosso dia a dia.

Contudo, o segmento é responsável pela produção de imensa quantidade de resíduos que, quando mal gerenciados e dispensados indevidamente, causam prejuízos à saúde e ao meio ambiente. Os resíduos industriais são provenientes de processos produtivos e devem ter controle específico, de acordo com normativas e legislações estaduais e federais.

Os chamados geradores de resíduos são obrigados por lei a cuidar de maneira contínua e ininterrupta, da segregação, transporte, tratamento e destinação final das sobras oriundas do processo produtivo. Há inúmeros tipos de resíduos derivados da atividade fabril.

Alguns deles são classificados como perigosos em razão de suas características como inflamabilidade, corrosividade, toxicidade. É o caso dos derivados de petróleo (óleo, tintas, graxas, solventes), de lodos gerados no tratamento de efluentes, resíduos de baterias à base de chumbo, etc.

Legislação

Uma indústria ambientalmente consciente é administrada levando em conta o Plano Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a elaboração e constante atualização do plano de gestão de resíduos, no qual constam os tipos de resíduos produzidos, suas características, modos de armazenamento, informações sobre transporte e destinação final. Devido ao risco que representam à saúde pública e à qualidade ambiental, alguns resíduos industriais precisam receber tratamento e destinação final adequadas.

O mal gerenciamento pode causar danos permanentes à fauna, à flora, à saúde pública, bem como acidentes de trabalho. O descaso com os resíduos produzidos não implica apenas em multas, distratos e ausência de financiamento. A insatisfação dos clientes com prejuízos à natureza, muitas vezes, acarreta na perda de credibilidade.

Por outro lado, cumprir com as obrigações ambientais e executar ações sustentáveis pode render ótimas oportunidades de negócio.

Mauro Miguel Narciso, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, responsável técnico da Servioeste, lembra que o setor de tratamento de resíduos industriais passou a crescer a partir do momento em que os órgãos competentes, com o apoio primordial do Ministério Público, começaram a fiscalizar empresas quanto ao seguimento da legislação ambiental.

A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cujo objetivo é a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental, exigiu mudanças no comportamento dos empresários. Muitos, porém, sempre tiveram uma visão sustentável.

Gestão de resíduos

Artur Deiss, Diretor da Brasplast, indústria de embalagens plásticas, conta que a preocupação com o meio ambiente nasceu junto com o negócio, há mais de três décadas.

“A empresa sempre se preocupou com a destinação e aproveitamento de materiais. Além disso, todos os nossos fornecedores passam por processo de qualificação que leva em conta o respeito ao meio ambiente”, ressalta Artur.

O processo produtivo industrial da Brasplast gera diversos tipos de resíduos, o que exige da empresa muito planejamento e controle. São plásticos, sucatas de metal, tubetes de PVC, papelão, fitas adesivas, papéis, madeiras de paletes, etiquetas, panos contaminados com tinta, solvente, adesivo, óleos e graxas.

Segundo Artur, esses materiais são classificados e segregados. Alguns são vendidos, outros doados. Os resíduos considerados perigosos são destinados à Servioeste, empresa responsável pela coleta, tratamento e destinação final. Os investimentos em gestão ambiental, em pesquisa e desenvolvimento de produtos biodegradáveis e o reúso de materiais, insere a empresa nos propósitos da economia circular e atende às expectativas dos clientes e da sociedade.

“Cumprir com a legislação ajuda a conscientizar nossos colaboradores e evita qualquer impacto ambiental que possa ser gerado em decorrência do processo fabril. Também realizamos constantes treinamentos sobre classificação, separação e destinação correta dos resíduos”, conclui Artur.

Mercado

O setor de tratamento de resíduos industriais no Brasil cresceu mais de 20% nos últimos anos. O mercado brasileiro para a indústria de proteção ambiental em resíduos industriais é estimado, atualmente, em R$13 bilhões, informa a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).

Para a entidade, o crescimento está ligado às necessidades de investimentos cada vez mais robustos em gestão ambiental e sustentabilidade. A Abetre ressalta que o Brasil possui tecnologia de ponta e empresas altamente capacitadas para o tratamento de resíduos e recuperação de áreas contaminadas.

“O setor privado de tratamento de resíduos no país constituiu-se hoje na solução ambiental mais viável e segura economicamente para as empresas geradoras e para os gestores públicos”, conclui.


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